quinta-feira, 26 de outubro de 2017

CRACK


O Crack é a cocaína solidificada em cristais. crack resulta da conversão do cloridrato de cocaína em "base livre" (que contém 5% a 40% de cocaína) ao ser misturado com bicarbonato de sódio  e água. É a forma de cocaína mais viciante e também a segunda droga mais viciante do mundo, perdendo apenas para a heroína As pedras de crack oferecem uma curta, mas intensa euforias  aos fumantes.  
O surgimento do crack foi a solução encontrada para o problema do preparo da "pasta base" (sólido pastoso coloquialmente denominado "sulfato de cocaína", que contém 40% a 85% de cocaína ) para consumo


Quais são os efeitos do crack a curto prazo?
O crack causa um barato intenso de curta duração que é imediatamente seguido pelo oposto — uma depressão, paranoia e uma fissura por mais droga. As pessoas que a usam não comem nem dormem adequadamente. Elas podem experimentar taquicardia, espasmos musculares e convulsões. A droga pode fazer as pessoas sentirem-se paranoicas, zangadas, hostis e ansiosas
Quais são os efeitos do crack a longo prazo?
Além dos riscos comuns associados ao uso da cocaína, os usuários de crack podem sofrer de problemas respiratórios severos, incluindo tosse, dificuldades na respiração, danos e sangramento pulmonares.
Os efeitos do uso do crack a longo prazo incluem danos graves ao coração, fígado e rins. Os usuários ficam mais propensos a ter doenças infecciosas.
O uso diário contínuo causa insônia e perda de apetite, o que faz a pessoa ficar malnutrida. Fumar crack também pode causar um comportamento agressivo e paranoico.  Como o crack interfere com a forma como o cérebro processa os elementos químicos no corpo, uma pessoa precisa de mais e mais da droga para se sentir apenas “normal”.   Quando o efeito da droga passa, isso causa depressão grave, que fica cada vez mais profunda depois de cada uso. Isto pode ficar tão sério que uma pessoa fará quase qualquer coisa para conseguir a droga, até cometer assassinato. Caso ela não consiga a droga, a depressão pode tornar-se tão intensa que pode levá-la a cometer o suicídio.


Caroliny Cardoso

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Drogas Sintéticas


 QUÍMICA DAS DROGAS 

    As drogas sintéticas são aquelas produzidas a partir de uma ou várias substâncias químicas psicoativas que provocam alucinações no homem por estimular ou deprimir o sistema nervoso central. 
       As drogas sintéticas possibilitam que uma pessoa veja, ouça e sinta algo sem que haja estímulo por perto para tais sensações. Existem pessoas que acreditam que essas drogas são menos prejudiciais ao organismo e que ainda são menos favoráveis à dependência, mas estão enganados, pois agem da mesma forma que as drogas tradicionais trazendo inúmeros malefícios ao organismo.
      Podem ser utilizadas sob as formas de injeção, comprimido ou pó, variando seu efeito e seus malefícios de acordo com a substância utilizada. São principalmente consumidas por jovens e adolescentes em seus períodos de divertimento que a partir do roteiro de lazer definido determinam a droga a ser utilizada.
EX: 
  • Anfetaminas - Seu principal efeito é o estimulante. É muito utilizada no Brasil por caminhoneiros, com o objetivo de afastar o sono e poder dirigir por longos períodos.
  • Barbitúricos - Um poderoso sedativo e tranquilizante, causa grande dependência química nos seus usuários.
  • Ecstasy - Droga altamente alucinógena, causa forte ansiedade, náuseas, etc.
  • LSD - Outro poderoso alucinógeno que causa dependência psicológica.
  • Metanfetamina - Era utilizada em terapias em muitos países, mas foi banida pelo uso abusivo e consequências devastadores da droga

Formula Molecular do LSD:  C20H25N3O

Estrutura química de LSD


Cícera Araujo


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Química das drogas

                         Química das drogas 


Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da cannabis). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento.

As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores  e os  perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool  e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento . Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral, injeção intravenosa ou aplicadas via retal (supositório).

                                       A maconha


Maconha ou Marijuana é uma droga entorpecente produzida a partir das plantas  da espécie Cannabis sativa, substância psicoativa presente na maconha e no haxixe é o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC). A Canábis contém aproximadamente 400 substâncias químicas, entre as quais destacam-se pelo menos 60 “canabinóides”, que são os responsáveis pelos seus efeitos psíquicos. Os principais canabinóides psicoativos são o Delta-8-THC, Delta-9-THC.
Delta-9-THC (Delta-9-THC):  É o mais abundante e potente destes compostos, sendo o principal responsável pelos efeitos psicoativos e propriedades reforçadoras dos canabinóides.



Delta – 9 –  THC



                                                                               Letícia Pinheiro, 23/10

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

31 Anos de um dos maiores acidentes nucleares




usina nuclear de Chernobyl era localizada na cidade de Pripyat na Ucrânia (na época era parte da União Soviética ), era composta por quatro reatores e foram cenário de um dos maiores acidentes nucleares da história. A usina era utilizada para geração de energia para o país.  O desastre ocorreu em 26 de abril de 1986. Tudo começou quando um dos quatro reatores explodiu e ocasionou diversas reações em cadeia e o motivo dessa explosão até hoje é controverso e mal explicado.Durante a explosão elementos radiativos mais perigosos como Estrôncio - 90, Iodo - 131, Césio 137 se misturavam ao ar de chernobyl. Alguns afirmam que foi apenas falha dos operadores e outros atribuem falha no projeto das hastes de controle do reator. As hastes dos reatores são compostas por elementos, geralmente o Cádmio (Cd) que tem tendência em absorver nêutrons e amenizar as reações no interior do reator. Também é bem provável que muitos procedimentos irregulares e que não obedeciam às normas de segurança tenham sido executados.

Os primeiros dias após o acidente foram os que mais tiveram radiação liberada principalmente em função do vento e das chuvas, e a contenção do reator era feita com areia e chumbo para o incêndio e a radiação respectivamente. Quem efetuava essas ações eram os chamados “homens liquidadores” que perderam a vida no combate ao incêndio. Os moradores da cidade foram evacuados e 10 dias após o desastre a emissão de radiação do reator foi cessada. O governo calculou 15 mil mortes e outras fontes apontam algo em torno de 80 mil. Até hoje milhares de pessoas sofrem os efeitos da radiação. Apenas nos anos 2000 a usina foi desativada e a área em torno da usina se tornou uma cidade fantasma que ainda está sob efeito radioativo. Outros países também relataram sofrer os efeitos da radiação como foi o caso da Dinamarca e da Itália. O reator 4 encontra-se em um “sarcófago” de concreto e aço, é assim que se chama o recipiente onde está guardado para evitar o espalhamento da radiação

Sarcófago de aço inoxidável que guarda o reator 4 de chernobyl 
Sabe qual o principal problema de desastres nucleares? Eles simplesmente não somem. Depois de trinta anos, a radiação decorrente do desastre em Chernobyl continua sendo uma ameaça real e cada vez maior, visto que seu sarcófago está deteriorado e vazando material contaminado. 
O desastre de Chernobyl aconteceu dia 26 de abril de 1986, quando o reator 4 da usina de energia nuclear explodiu. Para evitar desastres de proporções gigantescas, equipes de trabalhadores doaram suas vidas para construir um grande “sarcófago” em volta do reator destruído, a fim de conter o material radioativo que estava sendo expelido.
Devido à situação inevitável, o governo Ucraniano decidiu abrir espaço para que diversos países apresentassem seus projetos de um novo sistema de contenção. Esse novo sistema deveria atingir os seguintes objetivos:
  • Transformar a região do reator 4 ambientalmente segura (conter os materiais radioativos no local para evitar contaminação de outras áreas);
  • Reduzir a corrosão e ação do tempo no sarcófago existente;
  • Diminuir as consequências de um colapso potencial do sarcófago existente, especialmente em termos de conter a poeira radioativa que seria produzida em tal colapso;
  • Permitir a desconstrução de estruturas instáveis do sarcófago com equipamentos remotamente operados;
  • Manter a contenção do material radioativo por, pelo menos, mais 100 anos.
Muitos países propuseram soluções, porém entre os 19 candidatos avaliados, o projeto britânico da empresa “Mammoet” (Mamute) foi selecionado. O projeto é bastante interessante pois, tem como proposta ser uma estrutura em formato de arco e será construída próximo a Chernobyl, para, só depois, ser deslizada para seu local final por meio de trilhos.
A obra foi iniciada em 2003 com objetivo de ser finalizada até 2005, porém seu prazo foi prorrogado várias vezes devido à complexidade do projeto e a data atual de possível finalização é 2017.

Depois disso, o problema será resolvido?

Infelizmente não. Como dissemos no começo deste texto, radiação é uma coisa que simplesmente não some. Esse novo sarcófago será capaz de conter o material contaminado durante, pelo menos, mais 100 anos, mas novas ações terão de ser feitas depois disso visto que os materiais presentes no reator 4 continuarão perigosamente contaminados por estimados 20 mil anos.
Um simples erro humano causou um desastre que perdurará por um tempo incalculável. Centenas (possivelmente milhares) de vidas foram afetadas por esse acontecimento, e com certeza em um futuro não muito distante teremos de lidar novamente com a misteriosa e mortal Chernoby





Caroliny Cardoso 





terça-feira, 17 de outubro de 2017

Importância e Perigos da Radioatividade


Química da Radioatividade 
         A humanidade convive no seu dia-a-dia com a radioatividade, seja através de fontes naturais de radiação (os elementos radioativos que existem na superfície da Terra ou os raios cósmicos que vêm do espaço), seja pelas fontes artificiais, criadas pelo próprio homem: o uso de raios X na medicina, as chuvas de partículas radioativas produzidas pelos testes de armas nucleares, etc.
        Os efeitos da radioatividade no ser humano dependem da quantidade acumulada no organismo e do tipo de radiação. A radioatividade é inofensiva para a vida humana em pequenas doses, mas, se a dose for excessiva, pode provocar lesões no sistema nervoso, no aparelho gastrintestinal, na medula óssea, etc., ocasionando por vezes a morte (em poucos dias ou num espaço de dez a quarenta anos, através de leucemia ou outro tipo de câncer).

Tipos de Radiação:

       Existem vários tipos de radiação; alguns exemplos: partículas alfa, partículas beta, raios X e raios gama.
Partículas Alfa
       As partículas alfa, por terem massa e carga elétrica relativamente maior que as outras citadas, podem ser facilmente detidas, até mesmo por uma folha de papel; elas em geral não conseguem ultrapassar as camadas externas de células mortas da pele de uma pessoa, sendo assim praticamente inofensivas. Entretanto, podem ocasionalmente penetrar no organismo através de um ferimento ou por aspiração, provocando lesões graves. Sua constituição é de núcleos de Hélio, dois prótons e dois nêutrons, podendo ser representadas por 42 a

Partículas Beta

       Já as partículas beta são capazes de penetrar cerca de um centímetro nos tecidos, ocasionalmente danos à pele, mas não aos órgãos internos, a não ser que sejam engolidas ou aspiradas. As partículas beta são semelhantes aos elétrons, possuem massa desprezível e carga elétrica (relativa) igual a -1. São portanto, representados por  0-1 b

Raios X e Raios Gama

      Os raios gama e os raios X são extremamente penetrantes, podendo atravessar o corpo humano, sendo detidos somente por uma parede grossa de concreto ou metal.As radiações gama são semelhantes ao Raios X. Não possuem massa e nem carga elétrica, são portanto representados por  00 g
        A radiação ataca as células do corpo individualmente, fazendo com que os átomos que compõem as células sofram alterações em sua estrutura. As ligações químicas podem ser alteradas, afetando o funcionamento das células. Isso, por sua vez, provoca com o tempo conseqüências biológicas no funcionamento do organismo como um todo; algumas conseqüências podem ser percebidas a curto prazo, outras a longo prazo.

Cícera Araújo

                           Química da Radioatividade 

O que é radioatividade? 
A radioatividade é definida como a capacidade que alguns elementos fisicamente instáveis possuem  a capacidade de emitir energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética.

Como surgiu a radioatividade ?
A radioatividade foi descoberta no século XIX. Até esse momento predominava a ideia de que os átomos eram as menores partículas da matéria. Com a descoberta da radiação, os cientistas constataram a existência de partículas ainda menores que o átomo, tais como: próton, nêutron, elétron.
No ano de 1896, o físico francês Antoine-Henri Becquerel (1852-1908) observou que um sal de urânio possuía a capacidade de sensibilizar um filme fotográfico, recoberto por uma fina lâmina de metal.
- Em 1897, a cientista polonesa Marie Sklodowska Curie (1867-1934) provou que a intensidade da radiação é sempre proporcional à quantidade do urânio empregado na amostra, concluindo que a radioatividade era um fenômeno atômico.
Anos se passaram e a ciência foi evoluindo até ser possível produzir a radioatividade em laboratório.

Acidente Radioativo 
No dia 13 de setembro de 1987, um aparelho contendo uma peça radioativa foi achado e aberto por catadores de papel, em Goiânia. O equipamento estava num prédio abandonado onde funcionava uma clínica desativada.  Os homens acharam que se tratava de sucata e venderam o fragmento a um ferro-velho. A cápsula projetava uma luz brilhante que despertou curiosidade, e muita gente acabou manuseando o material.
O acidente foi descoberto duas semanas depois. Após os primeiros sinais de contágio pela radioatividade, a peça foi levada à Vigilância Sanitária, que constatou tratar-se de material tóxico. A partir de então, casas e ruas foram isoladas, e a cidade foi invadida por especialistas e técnicos em radiação. Moradores fizeram testes para saber se estavam contaminados. Os primeiros atendimentos foram no Estádio Olímpico de Goiânia, e os casos mais graves foram transferidos para o Rio de Janeiro.
Mais de mil pessoas foram contaminadas por radiação de césio-137. Na ocasião, quatro morreram. Mas, estima-se que dezenas de pessoas faleceram em consequência de complicações desenvolvidas a partir da contaminação pelo césio 137.
A tragédia causou uma comoção nacional, mas também gerou, na época, uma discriminação contra os goianos. Ainda hoje, uma associação de vítimas luta para resgatar a cidadania dessas pessoas que foram contaminadas.



                                                                                       Letícia Pinheiro, 16/10

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

A IMPORTÂNCIA DOS PRODUTOR NATURAIS




     Os produtos naturais desempenham um importante papel no processo de descoberta de fármacos. Observando-se a história do desenvolvimento da aspirina, por exemplo, modelo no paradigma ocidental de fármaco considerado como uma molécula pura com efeitos definidos, pode-se compreender este fato. No entanto, os produtos naturais, especialmente após a Segunda Guerra Mundial, foram esquecidos, acreditando-se obter fármacos somente através da síntese de um grande número de compostos e seu teste ao acaso, sem nenhuma orientação. Somente por volta de 1970, quando a Organização Mundial da Saúde reconheceu os benefícios da medicina chinesa (paradigma à base de extratos-mistura), e com o surgimento de alguns importantes medicamentos obtidos de fontes naturais, foi que cientistas e indústrias voltaram a se interessar por esse ramo. Pode-se, assim, observar que, atualmente, os produtos naturais são responsáveis, direta ou indiretamente, por cerca de 40% de todos os fármacos disponíveis na terapêutica moderna e, se considerarmos os usados como antibióticos e antitumorais, esta porcentagem é de aproximadamente 70%.

    No entanto, durante estes últimos anos, foi se realizando um processo de mudanças muito importante. Assim, podemos dizer que neste século se desenvolverá uma “nova” química medicinal, que transmite a idéia de que, com recursos suficientes e em pouco tempo, muitas patologias que hoje permanecem sem um tratamento adequado, poderão vir a ser tratadas de forma mais eficiente.


DÉBORA THIFANE

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Química dos adoçantes naturais 

Logo que surgiram no mercado, os adoçantes eram restritos a pessoas com distúrbios orgânicos como o diabetes. Mas, com o passar do tempo, eles ganharam as prateleiras dos mercados e as mesas de uma grande parcela da população. Acontece que a maioria dos adoçantes é artificial (produzido em laboratório) e traz consigo uma lista bem grandinha de malefícios à saúde. Além de esses edulcorantes artificiais terem substâncias sintéticas ainda não estudadas, as que já foram estudadas estão relacionadas problemas que vão do aumento de peso até o surgimento de câncer.

stevisídeo (Stévia)  
O Estevisídeo é extraído de uma planta chamada Stévia Rebaudiana e é cerca de 300 vezes mais doce que a açúcar. consumo desse adoçante natural não gera nenhum efeito colateral.  Como é resistente a altas temperaturas, pode ser usado em alimentos que vão ao fogo. O único fator contra é o gosto residual amargo. Além do pó, do extrato ou da folha, o stevia também é comercializado como extrato purificado e vendido em embalagens similares às dos adoçantes artificiais. 

Aspartame


aspartamo ou aspartame é um aditivo alimentar utilizado para substituir o açúcar comum e foi criado em 1965 pela empresa americana G.D. Searle & Company e comprada posteriormente pela Monsanto. Ele tem maior poder de adoçar (cerca de 200 vezes mais doce que a sacarose) e é menos denso. O aspartamo geralmente é vendido junto com outros produtos. É o adoçante mais utilizado em bebidas. É formado quimicamente por (L-fenilalanina e L-aspártico), sendo que a fenilalanina se encontra metilada no grupo carboxílico, formando um éster metílico (metanol)

Xilitol


Xilitol é uma doçante natural encontrado nas fibras de muitos vegetais, incluindo milho, framboesa, ameixa, entre outros, e que também pode ser extraído de alguns tipos de cogumelo. É obtido pela hidrogenação catalítica da xilose.
O xilitol é tão doce quanto a sacarose, porém é cerca de 40%  menos calórico.
Trata-se de uma molécula de estrutura aberta, com cinco grupos hidroxila (OH), cada um deles ligado a um átomo de carbono, razão pela qual esse composto é conhecido como poliidroxiálcool acíclico ou pentitol.

Caroliny Cardoso

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Química dos Produtos Naturais



   Você Sabia?
            
              A química de produtos naturais permite extrair substâncias de grande importância para a medicina
                
                  A vitamina C – ácido ascórbico -, por exemplo, pode ser extraída de frutas cítricas, tomates e pimenta verde. A carência de vitamina C pode provocar o chamado escorbuto, uma anomalia orgânica estudada pela medicina.


         A Vitamina E consiste na denominação genérica de oito compostos lipossolúveis, os alfa (α), beta (β), gama (γ) e delta (δ) tocoferóis e α, β, γ e δ tocotrienóis, cada um com atividades biológicas específicas; porém, com especificidades, sendo que alfa (α) tocoferol é o mais potente antioxidante 



Cícera Araújo 


segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Química dos Produtos Naturais

A Química dos Produtos Naturais 

A Química de Produtos Naturais é responsável pelo isolamento e caracterização de substâncias naturais produzidas através do metabolismo secundário de plantas, micro-organismos e animais marinhos.  Os estudos nesta área são considerados estratégicos por envolver o conhecimento da biodiversidade num sentido amplo, além de fornecer fontes renováveis de substâncias com importância nas diversas áreas da ciência e tecnologia.

       Como é extraído de um produto natural ?

O isolamento dos compostos pode ser feito de várias maneiras. A mais comum envolve o uso de métodos cromatográficos. Inicialmente um extrato da planta é obtido através do uso de solventes orgânicos. Este extrato é, então, submetido à separação cromatográfica de seus componentes até obtenção dos compostos de interesse em forma pura. Uma vez isolados os compostos tem suas estruturas determinadas através de métodos instrumentais.Muitas plantas medicinais já têm seus princípios ativos conhecidos. Entretanto, como qualquer medicamento, é importante saber a concentração desses compostos na planta para que uma dosagem adequada possa ser utilizada pelo usuário. Esse é um problema importante em fitoterapia pois a maioria dos fitoterápicos não são padronizados, ou seja, a embalagem do produto não informa a concentração do princípio ativo. Por isso o efeito de um determinado fitoterápico pode variar de acordo com o fabricante. A quantificação dos princípios ativos de plantas pode ser feita de várias maneiras. Os métodos mais utilizados são os cromatográficos e, neste caso, duas técnicas são as mais utilizadas. Utilizamos a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) que é a mais indicada para os compostos não-voláteis.Compostos orgânicos abundantes na natureza são regularmente utilizados como matéria-prima na indústria química e farmacêutica. Isto porque, em muitos casos, é economicamente  desfavorável realizar a síntese dessas substâncias que podem ter estruturas muitos complexas. Além disso modificações químicas da substância original podem melhorar suas propriedades. 

                                                                                                                                                                     Letícia Pinheiro, 09/10/17

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

PROTETOR, FILTRO E BLOQUEADOR SOLAR: HÁ DIFERENÇA ENTRE ELES?



  
  • FILTRO E PROTETOR SOLAR PODEM SER CONSIDERADOS SINÔNIMOS
Apesar da enorme gama de nomes para os produtos ainda causarem muitas confusões com o público, o protetor e o filtro solar são sinônimos, mas, segundo a especialista Gabriella Albuquerque, é possível separar em dois grupos: "na minha opinião, quando utilizamos a palavra proteção, estamos nos direcionando para medidas tomadas para reduzir a exposição solar, como o uso de barracas, óculos escuros, roupas de proteção ultravioleta. O filtro solar é uma palavra mais utilizada e se direciona para produtos que reduzem a agressão do sol sobre a pele, ou seja, a luz é absorvida na pele, mas de forma mais suave", afirmou a dermatologista.
  O raio UVB penetra apenas nas camadas mais superficiais da pele. É ele que causa as queimaduras em quem não usou a proteção adequada, mas também é o responsável pela produção da melanina e da vitamina D. O UVA vai mais além, agindo em camadas mais profundas e causando aqueles estragos que você não vê na hora, mas sente com o passar de anos e anos sem proteção, como envelhecimento precoce e manchas.


  • BLOQUEADORES
   Como o próprio nome diz, a função desse produto é bronzear a pele, e não proteger. Ele melhora a performance do sol e barra parte da irradiação. Em resumo: o produto otimiza a queima das células para um bronzeado mais rápido.
Mas, mesmo que o seu objetivo seja ficar com a pele dourada, não deixe de passar o filtro solar. É ele que garante que sua pele ficará protegida dos raios solares depois que a cor for embora.

 Veja no link abaixo, como o sol nos vê, a visão Ultravioleta. Ela revela muitas coisas em nossa pele. E mostra o quanto devemos nos proteger dos raios UV.

CÂMERA ULTRAVIOLETA, MOSTRA COMO O SOL 'VER' A NOSSA PELA E IMPORTÂNCIA DA PROTEÇÃO SOLAR.

 

                                                                      
                                                                                 DÉBORA THIFANE

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Cinco marcas de protetores solares são reprovadas em teste de qualidae


PROTETORES VISTO ATRAVÉS DE LUZ ULTRAVIOLETA






Pesquisa da Proteste analisou produtos de 10 marcas específicos para o rosto

A Proteste Associação de Consumidores analisou a qualidade de 10 marcas de protetor solar facial e o resultado não foi nada bom.  Sundown, L’Oreal, ROC, Sunmax e La Roche Posay apresentaram o fator de proteção solar (FPS) menor do que o indicado na embalagem. O produto da La Roche Posay tinha um FPS 42% menor do que o informado no rótulo.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite uma variação de até 17% entre o informado na embalagem e a formulação do produto, mas nessas cinco marcas, a diferença foi maior que esse valor. 

Também foi avaliada a proteção UVA dos produtos. A legislação brasileira determina que, nos filtros solares, a proteção UVA deve ser um terço do FPS, um protetor com FPS 60 precisa ter proteção UVA igual a 20, no mínimo. O protetor da L’Oreal foi considerado ruim por apresentar 26% do FPS rotulado ao invés dos 33% exigidos para UVA.

Fator de Proteção Solar - FPS (ou simplesmente FS) é o índice que determina o tempo que uma pessoa pode permanecer ao sol sem produzir eritema, ou seja, sem deixar a pele vermelha. Em outras palavras, é o número que indica o nível de proteção que um dado produto oferece contra os raios ultravioletas (UV).

 A pele, quando exposta ao sol sem proteção, dependendo do tipo de pele do indivíduo, leva um determinado tempo para ficar avermelhada. Quando se usa um filtro solar com FS 15, por exemplo, a mesma pele leva 15 vezes mais tempo para ficar vermelha. Se, em vez disso, usarmos FS 30, significa que, para cada minuto com o protetor, estaremos protegidos durante 30 minutos.
A parte do corpo mais sensível ao sol é o rosto, cuja pele tem menos de 1 mm de espessura, cerca de 100 vezes mais fina que a do braço, por exemplo.

 A pele humana é protegida naturalmente por um pigmento, a melanina, que dá a coloração típica do indivíduo.

 O Quadro abaixo mosPesquisa da Proteste analisou produtos de 10 marcas específicos para o rosto
A Proteste Associação de Consumidores analisou a qualidade de 10 marcas de protetor solar facial e o resultado não foi nada bom.  Sundown, L’Oreal, ROC, Sunmax e La Roche Posay apresentaram o fator de proteção solar (FPS) menor do que o indicado na embalagem. O produto da La Roche Posay tinha um FPS 42% menor do que o informado no rótulo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite uma variação de até 17% entre o informado na embalagem e a formulação do produto, mas nessas cinco marcas, a diferença foi maior que esse valor.
  
Também foi avaliada a proteção UVA dos produtos. A legislação brasileira determina que, nos filtros solares, a proteção UVA deve ser um terço do FPS, um protetor com FPS 60 precisa ter proteção UVA igual a 20, no mínimo. O protetor da L’Oreal foi considerado ruim por apresentar 26% do FPS rotulado ao invés dos 33% exigidos para UVA.

Fator de Proteção Solar - FPS (ou simplesmente FS) é o índice que determina o tempo que uma pessoa pode permanecer ao sol sem produzir eritema, ou seja, sem deixar a pele vermelha. Em outras palavras, é o número que indica o nível de proteção que um dado produto oferece contra os raios ultravioletas (UV)
.
 A pele, quando exposta ao sol sem proteção, dependendo do tipo de pele do indivíduo, leva um determinado tempo para ficar avermelhada. Quando se usa um filtro solar com FS 15, por exemplo, a mesma pele leva 15 vezes mais tempo para ficar vermelha. Se, em vez disso, usarmos FS 30, significa que, para cada minuto com o protetor, estaremos protegidos durante 30 minutos.
A parte do corpo mais sensível ao sol é o rosto, cuja pele tem menos de 1 mm de espessura, cerca de 100 vezes mais fina que a do braço, por exemplo.

 A pele humana é protegida naturalmente por um pigmento, a melanina, que dá a coloração típica do indivíduo.

 O Quadro abaixo mostra os tipos de pele e o FS mais recomendado.




TIPOS DE PELE
INVERNO
VERÃO
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
OBSERVAÇÕES
RUIVOS
E LOIROS
FPS 15
FPS 30
20 MINUTOS
Nunca se bronzeiam mas sempre se queimam
MORENOS CLAROS
FPS 5-10
FPS 25-31
30 MINUTOS
Sempre se queimam e às vezes se bronzeiam
MORENOS ESCUROS
X
FPS 10-15
48 MINUTOS
Às vezes se queimam e em gereal se bronzeiam.
MULATOS E NEGROS
X
FPS 5-10
66 MINUTOS
Sempre se bronzeiam e raramente se queimam

                                                       

                                                                JÚLIA VIRGINIA 05/10/2017