Química da Radioatividade
O que é radioatividade?
A radioatividade é definida como a capacidade que alguns elementos
fisicamente instáveis possuem a capacidade de emitir energia sob forma de
partículas ou radiação eletromagnética.
Como surgiu a radioatividade ?
A radioatividade foi descoberta no século XIX. Até esse momento
predominava a ideia de que os átomos eram as menores partículas da matéria. Com
a descoberta da radiação, os cientistas constataram a existência de partículas
ainda menores que o átomo, tais como: próton, nêutron, elétron.
No ano
de 1896, o físico francês Antoine-Henri Becquerel (1852-1908)
observou que um sal de urânio possuía a capacidade de sensibilizar um filme
fotográfico, recoberto por uma fina lâmina de metal.
- Em
1897, a cientista polonesa Marie Sklodowska Curie (1867-1934)
provou que a intensidade da radiação é sempre proporcional à quantidade do
urânio empregado na amostra, concluindo que a radioatividade era um fenômeno
atômico.
Anos se
passaram e a ciência foi evoluindo até ser possível produzir a radioatividade
em laboratório.
Acidente Radioativo
No dia 13 de setembro de 1987, um aparelho contendo uma peça radioativa foi achado e aberto por catadores de papel, em Goiânia. O equipamento estava num prédio abandonado onde funcionava uma clínica desativada. Os homens acharam que se tratava de sucata e venderam o fragmento a um ferro-velho. A cápsula projetava uma luz brilhante que despertou curiosidade, e muita gente acabou manuseando o material.
O acidente foi descoberto duas semanas depois. Após os primeiros sinais de contágio pela radioatividade, a peça foi levada à Vigilância Sanitária, que constatou tratar-se de material tóxico. A partir de então, casas e ruas foram isoladas, e a cidade foi invadida por especialistas e técnicos em radiação. Moradores fizeram testes para saber se estavam contaminados. Os primeiros atendimentos foram no Estádio Olímpico de Goiânia, e os casos mais graves foram transferidos para o Rio de Janeiro.
Mais de mil pessoas foram contaminadas por radiação de césio-137. Na ocasião, quatro morreram. Mas, estima-se que dezenas de pessoas faleceram em consequência de complicações desenvolvidas a partir da contaminação pelo césio 137.
A tragédia causou uma comoção nacional, mas também gerou, na época, uma discriminação contra os goianos. Ainda hoje, uma associação de vítimas luta para resgatar a cidadania dessas pessoas que foram contaminadas.
Letícia Pinheiro, 16/10
No dia 13 de setembro de 1987, um aparelho contendo uma peça radioativa foi achado e aberto por catadores de papel, em Goiânia. O equipamento estava num prédio abandonado onde funcionava uma clínica desativada. Os homens acharam que se tratava de sucata e venderam o fragmento a um ferro-velho. A cápsula projetava uma luz brilhante que despertou curiosidade, e muita gente acabou manuseando o material.
O acidente foi descoberto duas semanas depois. Após os primeiros sinais de contágio pela radioatividade, a peça foi levada à Vigilância Sanitária, que constatou tratar-se de material tóxico. A partir de então, casas e ruas foram isoladas, e a cidade foi invadida por especialistas e técnicos em radiação. Moradores fizeram testes para saber se estavam contaminados. Os primeiros atendimentos foram no Estádio Olímpico de Goiânia, e os casos mais graves foram transferidos para o Rio de Janeiro.
Mais de mil pessoas foram contaminadas por radiação de césio-137. Na ocasião, quatro morreram. Mas, estima-se que dezenas de pessoas faleceram em consequência de complicações desenvolvidas a partir da contaminação pelo césio 137.
A tragédia causou uma comoção nacional, mas também gerou, na época, uma discriminação contra os goianos. Ainda hoje, uma associação de vítimas luta para resgatar a cidadania dessas pessoas que foram contaminadas.
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