segunda-feira, 13 de novembro de 2017

A QUÍMICA DOS PERFUMES


Composição química das fragrâncias
As fragrâncias características dos perfumes foram obtidas durante muito tempo exclusivamente a partir de óleos essenciais extraídos de flores, plantas, raízes e de alguns animais selvagens. Esses óleos receberam o nome de óleos essenciais porque continham a essência, ou seja, aquilo que confere à planta seu odor característico. Embora os óleos essenciais sejam ainda hoje obtidos a partir dessas fontes naturais, têm sido substituídos cada vez mais por compostos sintéticos, como veremos mais adiante.

Os químicos já identificaram cerca de três mil óleos essenciais, sendo que cerca de 150 são importantes como ingredientes de perfumes. Para que possam ser usados com esse fim, os óleos essenciais devem ser separados do resto da planta. As técnicas usadas para isso baseiam-se em suas diferenças de solubilidade, volatilidade e temperatura de ebulição. A extração por solventes, por exemplo, utiliza o solvente éter de petróleo (uma mistura de hidrocarbonetos) para extrair óleos essenciais de flores. Já o óleo de eucalipto pode ser separado das folhas passando através delas uma corrente de vapor de água (destilação por arraste de vapor).

Uma vez obtido um óleo essencial, a análise química permite identificar quantos e quais componentes estão presentes. Antes do advento das técnicas modernas de análise de óleos essenciais (cromatografia a gás, espectrometria de massa, ressonância magnética nuclear, espectroscopia de infravermelho etc.), os químicos identificavam quase exclusivamente o componente principal de um óleo essencial. Hoje, é possível identificar todos os componentes de um óleo, mesmo aqueles que estão presentes em quantidades mínimas. Alguns óleos essenciais chegam a ter mais de 30 componentes. O quadro abaixo apresenta as fórmulas dos principais componentes de alguns óleos essenciais.





DÉBORA THIFANE

O CORANTE TARTRAZINA



(Tartrazina)

As reações adversas aos conservantes, corantes e aditivos alimentares são raras, mas não devem ser menosprezadas. O corante artificial tartrazina, sulfitos e glutamato monossódico são relatados como causadores de reações. A tartrazina pode ser encontrada nos sucos artificiais, gelatinas e balas coloridas enquanto o glutamato monossódico pode estar presente nos alimentos salgados como temperos (caldos de carne ou galinha). Os sulfitos são usados como preservativos em alimentos (frutas desidratadas, vinhos, sucos industrializados) e medicamentos tem sido relacionados a crises de asma em indivíduos sensíveis.
O corante tartrazina tem seu uso autorizado para remédios e alimentos como balas, caramelos e similares, de grande consumo pela faixa infantil. Entretanto, o consumo do corante tartrazina pode provocar reações adversas em pessoas sensíveis, não tendo sido estas reações comprovadas dentro de uma relação de causa e efeito. Com o objetivo de proteger a saúde da população, adotando medidas para prevenir riscos associados ao consumo de alimentos que contenham o aditivo INS 102, corante tartrazina, a Anvisa obriga as empresas fabricantes de alimentos que contenham na sua composição o corante, a declarar na rotulagem, especificamente, na lista de ingredientes, o nome do corante por extenso. Os medicamentos que possuem o corante Tartrazina em sua formulação, também deverão conter na bula a advertência: “Este produto contém o corante amarelo de Tartrazina que pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais, asma brônquica e urticária, em pessoas suscetíveis”, conforme Resolução nº 572.

Saiba quais os principais efeitos associados a cada tipo de corante:
Corante: Amarelo crepúsculo – Pode provocar reações anafilactóides, angioedema, choque anafilático, vasculite e púrpura. Reação cruzada com paracetamol, ácido acetilsalicílico, benzoato de sódio (conservante) e outros corantes azóicos como a tartrazina. Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido na Finlândia e Noruega.
Corante: Amarelo quinolina – Pode provocar: Suspeito de causar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio.
Corante: Amarelo tartrazina – Pode provocar: reações alérgicas como asma, bronquite, rinite, náusea, broncoespasmo, urticária, eczema, dor de cabeça, eosinofilia e inibição da agregação plaquetária à semelhança dos salicilatos. Insônia em crianças associada à falta de concentração e impulsividade. Reação alérgica cruzada com salicilatos (ácido acetilsalicílico), hipercinesia em pacientes hiperativos. Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. No Brasil, nos EUA e na Inglaterra seu uso deve ser indicado nos rótulos.
Corante: Azul brilhante – Pode provocar: Irritações cutâneas e constrição brônquica, quando associado a outros corantes. Banido na Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Noruega, Suécia e Suíça.
Corante: Vermelho 40 – Pode provocar: Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido na Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Dinamarca, Suécia e Suíça.
Corante: Vermelho ponceau 4R – Relacionado à anemia e doenças renais, associado à falta de concentração e impulsividade e pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido nos EUA e na Finlândia.
Corante: Vermelho eritrosina – Suspeito de causar câncer de tireóide em ratos. Banido nos EUA e na Noruega.
Corante: Vermelho bordeaux (mistura de amaranto e azul brilhante) – Pode provocar: crises asmáticas e eczemas. Banido nos EUA, na Áustria, Noruega e Rússia.

DÉBORA THIFANE

A QUIMICA PRESENTE NA MACONHA



Substâncias da maconha

A planta da maconha contém mais de 400 substâncias químicas, das quais 60 se classificam na categoria dos canabinoides, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde. O tetra-hidrocarbinol (THC) é um desses canabinoides e é a substância mais associada aos efeitos que a maconha produz no cérebro. A concentração de THC na planta depende de alguns fatores, como solo, clima, estação do ano, época da colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso, condições de plantio, genética da planta, processamento após a colheita, etc., por isso os efeitos podem variar bastante de uma planta para outra.



Marijuana, hashish, charas, ghanja, bhang, kef, orla e dagga são algumas das maneiras que a cannabis pode ser consumida, mas a forma mais comum é através do fumo.
Ao inalar a fumaça da maconha, o THC vai diretamente para os pulmões que são revestidos pelos alvéolos, responsáveis pelas trocas gasosas. Por possuírem uma superfície grande, os alvéolos absorvem facilmente o THC e as outras substâncias. Minutos depois de inalado, o THC cai na corrente sanguínea, chegando até o cérebro.
Em nosso cérebro existem alguns receptores canabinoides que se concentram em lugares diferentes, como no hipocampo, cerebelo e gânglios basais. Esses receptores possuem efeitos em algumas atividades mentais e físicas como memória de curto prazo, coordenação, aprendizado e soluções de problemas.
Os receptores canabinoides são ativados pela anandamida, substância endógena neurotransmissora que é comparada ao THC, o princípio ativo da maconha. O THC, também pertencente ao grupo dos canabinoides, copia as ações da anandamida se ligando aos receptores canabinoides e ativando os neurônios, influenciando de forma adversa o cérebro. A interação do THC com o cérebro pode causar sentimentos relaxantes, como sensação de leveza, sendo que outros sentidos também podem se alterar.
Efeitos em curto e longo prazo
Depois de consumir a cannabis, a pessoa pode apresentar alguns efeitos físicos, como memória prejudicada, confusão entre passado, presente e futuro, sentidos aguçados, mas com pouco equilíbrio e força muscular, perda da coordenação, aumento dos batimentos cardíacos, percepção distorcida, ansiedade, olhos avermelhados por causa da dilatação dos vasos sanguíneos oculares, boca seca e dificuldade com pensamentos e solução de problemas.
As pessoas que fumam maconha também estão suscetíveis aos mesmos problemas das pessoas que fumam tabaco, como asma, enfisema pulmonar, bronquite e câncer.


DÉBORA THIFANE

QUÍMICA DA VISÃO



   


    As alterações químicas que ocorrem quando a luz atinge a retina do olho envolvem muitos fenômenos da química orgânica e da fotoquímica, área de estudo da físico-química. O ponto central para o entendimento do processo visual em escala molecular são dois fenômenos em particular: a absorção da luz pelos polienos conjugados (moléculas orgânicas com várias duplas ligações em série) e a interconversão de isômeros cis-trans.
    A retina do olho humano contém dois tipos de células receptoras. Devido a seus formatos, estas células recebem o nome de bastonetes e cones. Os bastonetes estão localizados primordialmente na periferia da retina e são responsáveis pela visão com luminosidade reduzida. Estas células, entretanto, são "cegas" às cores e, portanto,  vêem apenas as tonalidades de cinza. Os cones são encontrados principalmente no centro da retina e são responsáveis pela visão com luminosidade considerável. Também possuem os pigmentos que são responsáveis pela visão das cores.
    Alguns animais não possuem cones ou bastonetes. As retinas dos pombos contém apenas cones. Assim, apesar de conseguirem distinguir as cores, estas aves enxergam apenas na brilhante luz do dia. As retinas das corujas, por outro lado, possuem apenas bastonetes; as corujas enxergam muito bem sob luminosidade reduzida mas são cegas às cores.
   As alterações químicas que ocorrem nos bastonetes são muito melhor entendidas que aquelas que ocorrem nos cones. Por este motivo, vamos nos concentrar apenas no estudo da visão promovida pelos bastonetes.
Quando a luz atinge as células bastonetes, é absorvida por um composto denominado rodopsinaEsta substância, por sua vez, inicia uma série de eventos químicos que por fim resultam na transmissão de um impulso nervoso ao cérebro.
   Nosso entendimento da natureza química da rodopsina e das mudanças conformacionais que ocorrem quando esta substância absorve luz é resultado em grande parte pelas pesquisas de George Wald e colaboradores, na Universidade de Harvard. As pesquisas de Wald iniciaram-se em 1933, quando era um estudante de graduação em Berlin; o estudo da rodopsina, entretanto, iniciou-se muito antes em outros laboratórios.
   A rodopsina foi descoberta em 1877 pelo fisiologista alemão Franz Boll. Boll notou que  a coloração vermelho-púrpura, inicialmente presente na retina de sapos, desapareceu pela ação da luz. O processo de supressão da cor levou primeiramente a uma retina amarelada e, posteriormente, a uma incolor. Um ano depois, outro cientista alemão, Willy Kuhne, isolou o pigmento vermelho-púrpura e o nomeou, devido à sua coloração, de Sehpurpur, ou "púrpura visível". O nome  "púrpura visível" continua sendo comumente utilizado para rodopsina.




FORMAÇÃO DA RODOPSINA  A PARTIR DO 11-cis-retinal e opsina 




DÉBORA THIFANE


A RADIOATIVIDADE USADA PARA TRATAMENTO DO CÂNCER


O QUE É A RADIOTERAPIA? 

A radioterapia é um tratamento locorregional para o câncer. Consiste na utilização de radiação de alta energia que impede que as células cancerosas se multipliquem. A irradiação das células deve ser a mais precisa possível para poupar os tecidos próximos saudáveis. A radioterapia pode ser utilizada sozinha, mas muitas vezes é associada a outros métodos, como a quimioterapia ou uma cirurgia. Existem várias técnicas de radioterapia. A radioterapia externa é a mais utilizada. A fonte de radiação é colocada fora do paciente. Os raios são emitidos por uma máquina que fica próxima ao paciente e devem atravessar a pele para atingir o tumor. No caso de um tumor pequeno, a braquiterapia pode ser empregada. 
Nesse caso, a fonte de radiação é diretamente implantada no interior do organismo. Essa fonte consiste em corpos radioativos introduzidos no tumor, liberando uma radiação a uma pequena distância. 
Finalmente, a radioterapia metabólica consiste na administração por via oral ou por injeção intravenosa da fonte radioativa que se prende sobre as células cancerosas para destruí-las. 

  • Como é uma sessão de radioterapia? 

A primeira sessão de radioterapia é dedicada para determinar o local da área a ser irradiada e para calcular das doses de radiação. Uma marcação da pele é feita por uma tatuagem que permite destacar os pontos importantes. É durante este encontro que é feito o planejamento da duração e da frequência das futuras sessões. As sessões de tratamento geralmente são bem curtas, entre quinze minutos e meia hora. Em geral, o ritmo é de uma sessão por dia durante 4 a 5 dias ao longo de várias semanas. A irradiação é invisível e indolor para o paciente. O tratamento geralmente não requer uma hospitalização e é realizado em ambulatório.

 COMO É UMA SESSÃO DE RADIOTERAPIA





DÉBORA THIFANE

sábado, 4 de novembro de 2017

CARAMELO IV


Sua grande concentração no organismo pode levar ao surgimento de câncer de pulmão, de esôfago e até mesmo leucemia, segundo estudo feito pelo Programa Nacional de Toxicologia do governo dos Estados Unidos.

Após o resultado do estudo, que foi publicado em 2012, a Agência Internacional para Pesquisa em Câncer, que é um órgão vinculado à Organização Mundial da Saúde (OMS), incluiu o caramelo IV em sua lista de substâncias possivelmente cancerígenas.

PRONUNCIAMENTO DA COCA COLA

Por sua vez, o centro de pesquisa CSPI (Center for Science in the Public Interest), em Washington, capital dos Estados Unidos, listou os países do mundo em que mais se utiliza a substância como ingredientes de refrigerantes de cola, e o Brasil, infelizmente, é o campeão: são 267 microgramas (mcg) a cada 355 ml de bebida. Em segundo e terceiro lugar estão o Quênia e o Canadá, respectivamente, com 177 mcg e 160 mcg.
Apesar desse panorama nada saudável para os consumidores brasileiros, a quantidade usada por nossa indústria está dentro dos padrões estabelecidos pela Agência de Vigilância Sanitária  – mas é nove vezes maior do que a estabelecida, por exemplo, pelo governo do estado da Califórnia (EUA). O refrigerante vendido aos norte-americanos residentes nessa região pode ter, no máximo, 39 mg de caramelo IV a cada 350 ml. Por aqui, a recomendação de uso máximo é de 5g a 100g a cada 100ml.


Uma das maiores fabricantes de refrigerante de cola no Brasil e no mundo afirmou, em nota à imprensa, na época da publicação do estudo do Programa Nacional de Toxicologia nos Estados Unidos, que, para o brasileiro ingerir a quantidade do corante recomendada pela Anvisa, teriam de ser consumidos 80 litros da bebida diariamente. Além disso, a empresa comparou seu produto ao café: "Os níveis de caramelo IV encontrados em cafés, por exemplo, são maiores que os obtidos em refrigerantes, segundo a Anvisa. Apesar de o café não ter adição do corante, o ingrediente pode ser formado naturalmente durante a torrefação dos grãos, bem como em outros alimentos submetidos a aquecimento, inclusive no preparo caseiro", diz a nota.


-JÚLIA VIRGÍNIA

Daltonismo e uma alternativa para solucioná-lo...


Daltonismo é um distúrbio da visão que interfere na percepção das cores. Também chamado de discromatopsia ou discromopsia, sua principal característica é a dificuldade para distinguir o vermelho e o verde e, com menos frequência, o azul e o amarelo.
Na quase totalidade dos casos, o daltonismo é uma condição geneticamente hereditária e recessiva, ligada ao cromossomo sexual X. Raramente, o transtorno afeta as mulheres, porque possuem dois cromossomos X. Quando elas recebem de um dos pais o cromossomo com a mutação genética, o outro, que é normal, compensa a alteração. O fato é que, apesar de distinguirem normalmente as cores, elas são portadoras do gene defeituoso e podem transmiti-lo para seus filhos. No entanto, só serão daltônicas, se receberem do pai e mãe o cromossomo X com o gene anômalo.

Raros são os episódios de daltonismo não transmitidos por herança genética, mas adquiridos em virtude de trauma nos órgãos da visão, deslocamento da retina, tumores cerebrais ou lesões neurológicas, por exemplo.



TESTE RÁPIDO DE DALTONISMO





oculos enchroma


Uma empresa chamada EnChroma anunciou na semana passada um modelo de óculos de sol inteligente. Este contém lentes que corrigem o daltonismo.

Existem vários tipos de daltonismo, um que a pessoa não distingue tons vermelhos, outro em que ela não distingue tons verdes, outro em que os tons azuis são difíceis de enxergar, mas o tipo mais raro de todos é quando a pessoa enxerga o mundo em tons de cinza por não conseguir distinguir nenhum dos três tons. Por enquanto a EnChroma fez dois tipos de óculos apenas, o Cx-D para quem tem deuteranopia (não enxerga tons verdes) e Cx-PT, para quem tem protanomalia (não enxerga tons vermelhos).

-JÚLIA VIRGÍNIA

Excesso de Chá Verde pode causar danos hepáticos

Muitos chás não são inócuos. A prova disso é uma adolescente de 16 anos que tomava três xícaras por dia de chá verde, com a intenção de perder peso. O resultado desse tempo exposto ao excesso de catequina, substância do chá que faz mal ao fígado, foi uma inflamação severa no órgão, que causou uma hepatite. A garota começou a sentir fraqueza, náusea e dores no estômago e nas articulações.
No momento da hospitalização, a garota, que não teve o seu nome revelado, já estava com icterícia, que deixou sua pele e olhos amarelados. A sua condição de saúde era crítica e os médicos, então, descobriram que ela estava com hepatite. A hepatite pode ser causada por vírus ou por substâncias externas, como o álcool e remédios.

Na investigação médica, a moradora do Reino Unido negou ser consumidora de álcool ou de outros medicamentos que poderiam causar danos ao fígado, como o paracetamol ou drogas ilegais. Além disso, ela não havia viajado para locais onde poderia ter contraído vírus que causariam a hepatite, tampouco havia passado por transfusões de sangue.
Ela informou aos médicos, então, que comprava chá verde pela internet, movida pela promessa de que ele poderia levar à perda de peso.


Perigos do Chá Verde


1 – Toxicidade

Uma pesquisa mostrou que o chá verde pode ser tóxico se bebido durante o jejum. Não é seguro beber chá verde ao fazer longos jejuns. Este estudo foi feito em animais, mas pesquisadores acreditam que os mesmos efeitos podem ser experimentados em seres humanos.

2 – Falta de ferro

De acordo com estudos, o chá verde contém taninos que impedem a absorção de ferro no organismo. E isso pode aumentar o risco de deficiência de ferro e anemia. Ele também pode bloquear a absorção de suplementos de ferro.

3 – Níveis mais baixos de testosterona

Um estudo recente descobriu que o alto consumo de chá verde pode reduzir os níveis de testosterona, e os níveis aumentaram uma vez que o consumo de chá verde foi reduzido. Outros estudos mostram que essa bebida pode afetar a reprodução masculina.

4 – Problemas de estômago

O chá verde pode provocar dores de estômago ou prisão de ventre, porque os taninos aumentam os níveis de ácido no estômago. Esta acidez pode causar problemas de saúde para as pessoas com refluxo ácido ou úlceras, por isso, essas pessoas devem evitar beber chá verde excessivamente se você tiver qualquer uma destas condições.

5 – Dores de cabeça

Uma pesquisa mostrou que o consumo elevado de chá verde pode causar dores de cabeça crônicas diárias. Algumas pessoas experimentam dores de cabeça leves, enquanto outras têm dores de cabeça graves.


6 – Tontura

O chá verde provoca tonturas porque a cafeína pode impedir que o cérebro receba sangue suficiente. Você deve parar o consumo de chá verde se sentir tonturas depois de consumi-lo.

7 – Ruim para mulheres grávidas e lactantes

O chá verde pode causar complicações em mulheres grávidas e não é bom durante a amamentação. Um pesquisa mostrou que a cafeína pode ser absorvida no leite materno e transferida para bebês através da amamentação.

8 – Danos ao fígado

A ingestão excessiva de chá verde pode prejudicar o seu fígado porque interfere com o processo metabólico do corpo. A ciência mostra que os polifenóis do chá verde podem impedir o corpo de converter alimentos em energia e isso pode levar a vários problemas de fígado.

9 – Pressão alta

A cafeína tem demonstrado capacidade de aumentar a pressão arterial em pessoas com pressão arterial elevada.

 10 – Diarreia


Beber uma grande quantidade de chá verde pode causar diarreia, especialmente quando em jejum.


-JÚLIA VIRGÍNIA

Partículas radioativas “inteligentes” destroem tumor em Alagoas!!!



Graças à nanotecnologia, os pesquisadores conseguiram ampliar o conceito de terapia-alvo. Agora, as moléculas de radiofármaco “grudam” nos receptores do tumor despejando doses contínuas de radioatividade com precisão, destruindo as células tumorais, mas preservando as sadias.
Além disso, os pesquisadores conseguiram fazer com que partícula radioativa identifique o alvo. É o caso do Rádio-223, radioisótopo utilizado na Santa Casa de Maceió, também conhecido pelo nome comercial Xofigo.
Por sua posição na Tabela Periódica e características que assemelham-se às do cálcio, as moléculas do Rádio-223 “reconhecem” e atuam em tumores metastáticos ósseos provocados por câncer de próstata em estágio avançado.
“Os tratamentos anteriores traziam efeitos colaterais indesejáveis. Com este novo radiofármaco, utilizado em poucos centros especializados no Brasil, podemos melhorar a qualidade de vida dos nossos pacientes”, comentou o médico nuclear André Gustavo Pino, que atua na Medicina Nuclear da Santa Casa de Maceio. 

Atualmente, o câncer de próstata é quinto câncer que mais mata homens no mundo. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, ele ocupa o primeiro lugar no ranking de tipos mais frequentes da doença.



Segundo o Dr. Fernando Maluf, Chefe da Oncologia Clínica do Centro Oncológico Antonio Ermírio de Moraes-Beneficência Portuguesa, o surgimento de Xofigo® pode ser considerado de muito significado clínico e científico porque o medicamento pode ser utilizado no tratamento de câncer de próstata metastático. “É um tratamento muito interessante porque é o primeiro que utiliza um radioisótopo, partícula que apresenta um núcleo atômico instável que emite energia quando se transforma num isótopo mais estável e impede o crescimento tumoral, que aumentou a sobrevida dos pacientes. Nenhum outro tratamento conseguiu estes resultados”, explica o Dr. Fernando Maluf.

O Xofigo® apresenta um perfil de segurança favorável e tem potencial para melhorar os resultados entre os pacientes de forma completamente inovadora. Seu princípio ativo, o radium 223, emite partículas alfa que atuam sobre as células cancerígenas em metástases ósseas.
Aproximadamente 90% dos pacientes com câncer de próstata metastático apresentam indícios de metástases ósseas que podem levar a um aumento na frequência de eventos esqueléticos e já demonstraram ser a principal causa de morbidez e morte entre pacientes com CPRC.

“O Xofigo® melhora os sintomas da doença e aumenta a qualidade de vida dos pacientes”, completa o Dr. Fernando Maluf.

Com informações da Bayer HealthCare Pharmaceuticals e Anvisa


-JÚLIA VIRGÍNIA

Krokodil, pó de anjo, flakka, miau miau, NBOMe… Uma nova leva de substâncias psicoativas produzidas em laboratórios clandestinos tem causado preocupação no mundo todo. Consumidas principalmente por jovens, são drogas sintéticas que reproduzem os efeitos da maconha, da cocaína e da heroína, mas com um detalhe: são muito mais potentes do que as substâncias originais e têm efeitos bem mais danosos para a saúde. Para piorar, ainda existem poucos estudos científicos sobre seus efeitos a longo prazo. Entenda por que elas dificilmente irão fazer sua cabeça.



1) NBOME



MÉTODO DE CONSUMO: Papéis sob a língua
PREÇO: R$ 30 a R$ 40 o selo
DESCRIÇÃO: É um potente psicodélico com efeitos semelhantes aos do LSD. Há mais de uma dezena de tipos de NBOMe. A droga começou a ser vendida pela internet em 2010
O “BARATO”: provoca forte alteração na consciência, alucinações visuais e sonoras, euforia e sentimentos de amor
AÇÃO NO CORPO: além de provocar surtos paranoicos, a droga causa taquicardia, hipertensão e convulsão e pode levar à insuficiência renal aguda. Dois selos já podem causar uma overdose

2) PÓ DE ANJO



MÉTODO DE CONSUMO: Fumo, ingestão ou injeção
PREÇO: US$ 20 a US$ 30 o grama
DESCRIÇÃO: Quando foi criada nos anos 1950, era usada como anestésico. Mas seu uso médico foi interrompido por causar delírios e surtos psicóticos em alguns pacientes. A partir da década de 1970, tornou-se uma droga de rua. Ela tem a forma de um pó cristalino branco
O “BARATO”: o consumo em baixas doses (1 a 5 mg) provoca uma sensação de embriaguez acompanhada de relaxamento, sensação de desligamento da realidade, falta de coordenação motora, dificuldade de concentração e alucinação
AÇÃO NO CORPO: penetra nos depósitos de gordura do corpo, o que aumenta seu tempo de ação. Pode alterar o ritmo cardíaco e a pressão, aumentando as chances de AVC

3) MACONHA SINTÉTICA



MÉTODO DE CONSUMO: fumo
PREÇO: R$ 30 o grama
DESCRIÇÃO: É produzida a partir de uma base formada por plantas aromáticas (capim moído, ervas finas, etc.). Essa base recebe uma solução líquida de moléculas sintéticas com atividade farmacológica similar à do tetraidrocanabinol (THC), o princípio ativo da maconha
O “BARATO”: tem efeitos semelhantes aos da maconha convencional, porém bem mais intensos. Provoca relaxamento, mudança de humor e alteração de percepção
AÇÃO NO CORPO: pode causar hipotermia e redução de sensibilidade no corpo. O uso abusivo pode levar a convulsões e lesões nos rins

 4) KROKODIL



MÉTODO DE CONSUMO: Injeção
PREÇO: US$ 6 a US$ 8 a injeção
DESCRIÇÃO: É um tipo de heroína sintética e foi criada para uso médico em 1932 na União Soviética com o nome de desomorfina. Seu emprego recreacional começou nos anos 2000. A região do corpo onde é injetada fica grossa, escurecida e esverdeada, descamando como se fosse a pele de um crocodilo
O “BARATO”: provoca um estado profundo de letargia e relaxamento, mas seu efeito é de curta duração (cerca de duas horas), o que potencializa o consumo
AÇÃO NO CORPO: causa danos severos aos vasos sanguíneos e tecidos dos locais onde é aplicada, provocando necrose e gangrena. Há risco de inflamações ósseas e amputação de membros afetados

5) SPECIAL-K
 



MÉTODO DE CONSUMO: Inalação (pó), injeção ou comprimidos
PREÇO: R$ 25 a cápsula ou R$ 32 a ampola
DESCRIÇÃO: É feita a partir de um medicamento anestésico usado em cavalos e em seres humanos, a quetamina. Sintetizada pela primeira vez em 1962, foi empregada na Guerra do Vietnã para aliviar a dor de feridos
O “BARATO”: seu consumo produz uma leve sedação e pensamentos fantasiosos (como num sonho), diminuição da atividade motora e alterações de humor. Usuários também relatam sensação de estar fora do próprio corpo
AÇÃO NO CORPO: o abuso da substância pode levar ao aumento da temperatura corpórea com danos aos músculos, rins e fígado

6) MIAU MIAU



MÉTODO DE CONSUMO: Fumo, inalação, ingestão ou injeção
PREÇO: £ 15 o grama
DESCRIÇÃO: Prima da flakka, esta droga faz parte da família dos sais de banho. Produzida a partir de um estimulante de ação rápida, a mefedrona, ela costuma ser encontrada na forma de um pó branco e é vendida na internet como fertilizante de planta
O “BARATO”: ela provoca no corpo a sensação equivalente à de um coquetel de cocaína com ecstasy. Há um aumento de euforia e agitação. Também podem ocorrer alucinações
AÇÃO NO CORPO: o abuso de miau miau pode causar efeitos colaterais graves, como paranoia extrema, alucinações, ataques cardíacos e surtos de esquizofrenia, especialmente se o usuário sofrer de doença mental

7) FLAKKA



MÉTODO DE CONSUMO: Fumo, inalação, injeção ou ingestão
PREÇO: US$ 5 a dose
DESCRIÇÃO: Barata e com efeitos alucinógenos, é um tipo de sal de banho, nome dado a um vasto grupo de drogas sintéticas com formato parecido ao de pequenos cristais. Os sais de banho são feitos a partir de substâncias quimicamente semelhantes à catinona, composto obtido a partir do arbusto africano khat (Catha edulis)
O “BARATO”: libera dopamina e serotonina, dois neurotransmissores associados a sentimentos de prazer e euforia. Em grandes quantidades, pode gerar delírio intenso
AÇÃO NO CORPO: eleva a temperatura do corpo para mais de 40 graus (hipertermia), o que pode danificar para sempre os rins. Também causa taquicardia e aumento da pressão arterial

 8) DOB



MÉTODO DE CONSUMO: Ingestão ou papel sob a língua
PREÇO: R$ 200 o selo
DESCRIÇÃO: É uma substância psicoativa derivada das anfetaminas (droga estimulante do sistema nervoso central) acrescentada de um átomo de bromo. Similar ao ecstasy, é normalmente vendida em cápsulas transparentes com capacidade para 500 mg, mas que contêm apenas entre 1 e 1,5 mg da substância – daí seu apelido, “cápsula de vento”
O “BARATO”: proporciona alucinações visuais, auditivas e táteis, aceleração do pensamento e a chamada sinestesia, situação em que as cores têm som e os sons têm cor. Pode estimular acessos irracionais de violência

AÇÃO NO CORPO: em altas doses, produz perda de memória, náuseas e causa espasmos musculares dos membros inferiores




-JÚLIA VIRGÍNIA